Hoje, 18 de setembro, celebramos o Dia Internacional da Igualdade Salarial instituído pelas Nações Unidas, no seu compromisso para com os direitos humanos, como forma de sensibilizar, educar e mobilizar para a resolução dos problemas existentes. Uma data comemorativa que pretende lembrar os esforços para alcançar a igualdade de retribuição financeira paga por trabalho de igual valor, independentemente de sexo, religião, cultura ou nacionalidade.
Em todas as regiões, as mulheres recebem menos do que os homens, estimando-se que as disparidades salariais entre homens e mulheres rondem os 20 por cento a nível mundial. Em Portugal, a situação tem vindo a esbater-se de ano ara ano, em alguns sectores, mas mantém-se ainda uma realidade.
A igualdade entre os sexos e a emancipação das mulheres e das raparigas continuam a ser prejudicadas devido à persistência de relações de poder histórica e estruturalmente desiguais entre mulheres e homens, à pobreza e às desigualdades e desvantagens no acesso aos recursos e às oportunidades que limitam as capacidades das mulheres e das raparigas.
A fim de garantir que ninguém é deixado para trás, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) abordam a necessidade de alcançar a igualdade de género e a capacitação de todas as mulheres e raparigas. Além disso, os ODS promovem o trabalho digno e o crescimento económico, procurando o emprego pleno e produtivo e o trabalho digno para todas as mulheres e homens, incluindo os jovens e as pessoas com deficiência, e a igualdade de remuneração por trabalho de igual valor. A integração de uma perspetiva de género é crucial para a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.